
No final do ano, provavelmente em Tokio teremos Manchester United vs LDU. Aos mais incrédulos, isso não é uma realidade alternativa. A Liga Desportiva Universitária de Quito é a mais nova campeã da Copa Libertadores da América, o torneio mais tradicional de futebol do mundo.
Numa visão mais atenciosa, até ouso a dizer que, o jogo foi decidido nos cinco minutos do primeiro tempo no Maracanã, quando Bolaños acerta o gol numa jogada toda construída por seu colega Guerrón.
Acontece que para terminar tão prematuramente uma final de Libertadores, algo teria que acontecer antes, e aconteceu. Em Quito, no primeiro jogo da decisão, os anfitriões fizeram o placar sobre o Fluminence, o jogo terminaria quatro a dois.
Ontem, no Rio de Janeiro, mal comecara a partida, e a LDU já comemorava o gol que daria aos equatorianos o título inédito de um torneio continental. Os instantes se resolveram cedo.
Fluminense 3 vs 1 LDU
Dos jogos que vi no Torneio, o Fluminense crescia e aprimorava seu jogo a medida em que passava dos adversários. A maturidade e a segurança aumentou quando o time derrotou São Paulo e Boca Juniors, porém este que vos escreve ainda achava que faltava uma engrenagem para o tricolor carioca ser campeã da Libertadores.
Ponho minha mão à palmatória quando em um dado momento fui contagiado pelas matérias que saiam da imprensa brasileira e o discurso que lia e assistia do técnico tricolor, porém para ganhar uma Taça Libertadores da América seriam necessários muito mais do que palavras e gestos.
A formação para enfrentar o time equatoriano era a mais ofensiva possível, questionável seria Cícero titular e Dodô na reserva.
E o time das laranjeiras partiu para cima, mas não dominava a LDU, que relutante era o próprio paradoxo em campo no Maracanã. Tão paradoxal que no único ataque, abriria o placar.
Gabriel, lateral, e a dupla Cícero e Washington não funcionaram. Disparado, Thiago Neves foi o melhor em campo na vitória (3 vs 1) com sabor de derrota, e o paradoxo LDU se concretizava.
Nenhum comentário:
Postar um comentário