sexta-feira, 27 de junho de 2008

Um por todos: España siempre

Americanas e Europeias,

A Espanha está um caso sério. O futebol que ela apresenta nos gramados da Euro é para brasiliano nenhum colocar defeito. Aliás o estranho no ninho lá é Marcos Senna, o brasiliano que é o comandante da Fúria em sua campanha para dominar o velho continente.
O impressionante é a composição do time, a zaga (mesmo sendo o setor mais deficiente do time) está chegando a seu ponto de grande desempenho a medida em que os desafios são superados. O Meio campo é o ponto forte da seleção, com toques refinados, domínio rápido do adversário e uma adpatação incomum em qualquer sitação de jogo.
O ataque, como eu disse é o melhor do mundo. Nas finais não contará com David Villa, porém Guiza (mesmo não sendo tão habilidoso como o titular), centro-avante artilheiro, não tem a mesma habilidade que seu antecessor, mas demonstra oportunismo e faro de gol afinado.

Quanto a Alemanha...
Os germanicos levaram uma seleção arrumadinha, com um padrão de jogo firme e marcador, uma obediência tática acima do padrão (que se tem visto na Euro) e alguns nomes que certamente dão muito trabalho a qualquer adversário - os chavões Lehmann, Friedrich, Mertesacker, Metzelder e Lahm (uma defesa de respeito); Schweinsteiger e Ballack e Podolski (meio campo sem qualquer criatividade, mas muito forte); Klose (ainda não mostrou o que veio fazer na Eurocopa).


Conclusões e confusões

Analizando o grupo: Quando o critério for qualidade técnica, a Espanha vence de goleada.
Se analizamos a força do grupo, aí da Alemanha.
Para apontar um favorito, se é que existe favoritismo numa final de Euro, e só para não ficar em cima do muro, eu aponto a Alemanha (nesta hora três estrelas dão um peso que faz a diferença), contudo a Espanha é a seleção que mais me agrada.
Se tivesse cinco euros para apostar, seriam três na Alemanha e dois na Espanha.

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