quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Vida Sustentável


Olá

Prazer imenso poder estar aqui. Aceito o convide de escrever, sobretudo pela amizade e confiança a mim depositadas, além disso escrever sobre saúde tem sido uma prática diária que me realiza.
Nesse nosso primeiro bate papo, versarei sobre o que entendo sobre SAÚDE, em seu aspecto mais amplo.
A saúde acompanha a evolução do homem, dos primitivos da caverna, em que ter saúde era ser forte fisicamente para vencer a luta, sejam as interpéries do tempo, a busca pela alimentação através da caça, na conquista da parceira, entre os próprios convívares. Nesse período viver ou morrer não tinham a conotação sentimental e espiritual que temos. O instinto era animal.
A idéia de cura através do conhecimento passado de geração a geração surge com a idéia da formação das primeiras sociedades, quando isso aconteceu não é possível prever, mas a idéia central surge no respeito e amor ao próximo em defesa da vida.
Das grandes civilizações hindo-china, babilônicas e egípcias, em todas temos a evolução das técnicas de cura, do surgimento das primeiras escolas, das sociedades responsáveis pelas poções, magia, unguentos, técnicas de valorização do corpo e da mente. Daí nascem ciência milenares como acupuntura, aiuvédica.
A medicina em si nasce na Grécia com Hipócrates, pelo fato de qualificá-la como ciência ao observar os fenômenos, o que acontecia com o doente, quais as manifestações, os humores envolvidos na gênese das patologias. Tales acredita que no sêmen dos homens já havia um pequeno homúnculo que seria depositado no ventre da mulher.

No período medieval tudo transcorre a passos mais lentos, sobressai a vondade do dogmatismo, ou seja a uma intrerpretação de que doenças aconteceriam pela punição de Deus ao homens, de que toda ciência serviria se fosse apenas voltada para as práticas da indugência, subserviência da igreja dominante, como demonstra Santo Agostinho.
Chega a renanscença e floresce estudos, a medida que o homem adquire novas práticas de vida também surgem novas doenças. Somos aquilo que pensamos, que comemos, que sentimos, que respiramos, que fazemos ou deixemos de fazer. Nesse período que antecede os últimos 100 anos de nossa história destacamos a descoberta da penicilina, que até hoje nos surpreende pela sua importância, o éter nas primeiras cirurgias com o paciente desacordado e indolor e a técnica de lavar as mãos antes de qualquer ato médico. Deixo claro aqui que houveram inúmeras outras contribuições.
Nessa última década evoluimos enomermente. Destaquemos o projeto genoma que trará ainda contribuições inimagináveis, a evolução do conhecimento neuro-psiquiátrico e novas técnicas cirúgicas cada vez menos invasivas.
Enfim chegamos ao novo milênio. Durante o período até aqui descou-se a evolução do aspecto intelectual, agora reviveremos em maior aprofundamento, já que há 2000 anos iniciamos essa jornada, a evolução do aspecto moral.
Entende-se por moral o auto conhecimento, a prática de virtudes, do respeito e compromisso a si a ao próximo, da eliminação do orgulho e egoísmo, prevalecendo a prática da caridade. Será a era da espiritualidade. Já começamos esse transição e podemos observar em nós mesmos, em nossas atitudes e pensamentas. Mas há tanto desamor, violência por aí... essa é uma fase de transição. A medicina também passa por essa tranformação e isso inclui novas técnicas de tratamento para as doenças antigas como as novas enfermidades que enfrentamos como a depressão, pânico e até mesmo o câncer.

É sobre essa nova medicina que nos dedicaremos em nosso próximo encontro, esperando seja em breve.

Abraço.

Rogério Santiago

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