sexta-feira, 16 de maio de 2008

Fogo Amigo

Fumaças e fogos,

Eu acho que entendi mal, mas o novo ministro do meio ambiente disse à imprensa que " o Brasil existe muita burocracia para obras" como assim¿¿¿
Definitivamente, eu acho que estou ficando velho, no meu tempo homem era homem, mulher era mulher e menino era menino. Tudo na sua devida ordem.
O que será que a "ministra das obras" dirá: "temos que preservar os nossos manaciais, cuidar de nossos rios e preservar a mata Atlântica". Eu já ouvi falar em inversão de fatores, mas o que o Minc disse é demais, afinal, é a burocracia, que bem ou mal, dá uma sobrevida as nossas florestas.
Se não é a morosidade de se ter um EIA-RIMA, o que será da floresta Amazônica¿ Imagine, amigo e amiga leitor, se as coisas começam a "bombar" e o PAC deixasse de ser um grande blábláblá, o que vai ser do Meio-Ambiente¿
Mais algum tempo, se as coisas derem certo, teremos um Minstério sem trabalho algum para zelar. Ministro bom é assim, eficiência sem burocracia.

2 comentários:

didi disse...

Pensa bem, Carlos Minc tem razão, a burocracia nas questões ambientais são motivo de piada, e descordo de você que é a burocracia que protege nossos florestas, como assim?

Vá até essas regiões onde estão concentrados os desmatamentos e pergunta se alguém tem licença pra desmatar... ninguém não tem licença! E eu conheço esses lugares de perto. Essa burocracia é uma piada, ninguém respeita. No MT só se pode desmatar 50% da área, vê quem tem uma fazenda produtora de soja com 50% de reserva.

Quem fudeu com a ministra Marina foi o gordo do Maggi, e o Lula que deixou a questão do desenvolvimento sustentavél para o ministro da agricultura.

O Gordo acha que esse processo de desburocratização era um entrave ao desenvolvimento.

Entrave pra ele o Gordo Blairo Maggi que tem dezenas de testas de ferro plantando soja em seu nome!

abs

Renato Santiago disse...

Sim, meu caro Reinaldo, a burocracia e a ineficiência de órgãos ambientais, entenda-se IBAMA, pode haver um aspecto altamente positivo e é claro que na grande maioria das vezes não o é, como você bem relata.
Contudo, se não houvesse morosidade, pelo menos uma dezena de usinas seriam construídas no Amazonas na divisa com a Bolívia. Centenas de kilometros de florestas seriam inundadas. E nesta óptica que avalio a situação.

Um abraço.