Foto distorcida
Botafoguenses e corinthianos,
Parabéns pela semi-final de um campeonato que bem poderia ser uma final antecipada. Que jogo!!
No primeiro tempo, o Botafogo cadenciou a partida, imprimiu seu rítimo e jogou com o resultado a favor. Leandro Guerreiro fez jus ao apelido, jogou muito, desarmou no meio-campo, defendeu a zaga e sem nenhum brilhantismo apoiou o ataque, era de longe o melhor do Botafogo e o melhor em campo.
No Corinthians, eu destaco Herrera. Brigou lá na frente, mesmo com os meias de armação (Diogo Rincon, Saci, Eduardo Ramos e Alessandro) jogando muito mal e consequentemente, tendo ele raras oportunidades de ser bem acionado, era o atacante argentino contra toda zaga alvi-negra carioca.
Em resumo, o primeiro tempo foi do Botafogo. Tanto foi que bloqueou as principais jogadas do Corinthians, anulou toda a criação do time paulista e deixou as piores opções de jogadas para o Coringão se desenvolver.
Já no segundo tempo a história foi oposta. Mano Meneses mexeu bem ao tirar Fábio Ferreira. Acosta seria a referência de finalização e do toque ofensivo. Na primeira oportunidade reverteu a vantagem para a equipe do Parque São Jorge.
O Corinthians não esquecia velhos habitos, dentre eles uma sina de levar gols logo depois de marcar, fez sua escrita. O Botafogo marcou após falha da defesa (tal qual aconteceu no jogo de ida, no Rio). E o alvi-negro paulista sentiu o golpe.
O Botafogo parecia que jogava em casa, tal era o surpreendente volume de jogo que apresentava logo após o empate. Mostrava-se um time muito encorpado e a superioridade técnica era evidente. A última opção do Corinthians era uma jogada de bola parada, uma vez que o time desandou.
E assim foi feito, Chicão bate uma falta impecável, de rara felicidade, na entrada da grande área. Era o golpe de misericórdia e as chaves que abririam as portas das cobranças de penaltis.
Os penaltis, eu prefiro não comentar...
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