Comensais e comendoces,
A Argentina disse "Agora não!" e o trigo parou de chegar nos portos brasileiros. Disparou o preço da matéria prima e o nosso pãozinho ficou mais caro.
A grande demanda e restrita oferta, foram os fatores que influênciaram na alta do arroz. O governo começa a tomar medidas, mas essa estória já conhecemos de core e salteada.
Os noticiários revelaram níveis estratosféricos de agro-tóxicos no tomate e no alface.
Parece que nossas refeições estão indo por água a baixo.
Tudo indica que a base de nossa pirâmide alimentar está ruíndo, definitivamente, as coisas não estão nada fáceis e complicarão ainda mais.
Mudanças climáticas, concorrência com o bio-combustível, desertificação e excassez de terras férteis, devassa ambiental, manejo incorreto das culturas são os elos da corrente que amarram a sobrevivência econômica a um colápso total e definitivo da agricultura da forma com que entendemos e conhecemos.
Isso fatalmente desencadeará numa crise alimentícia de proporções globais e os países subdesenvolvidos (entenda-se continente africano e Américas do Sul e Central) pagarão da forma mais cara: a inanição de sua população pobre.
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