O Corinthians é um time mecânico, lembra muito o processo de produção fordista, aquele onde cada um faz aquilo que lhe compete e nada mais. Aí então o goleiro é para defender - de preferência usando suas mãos, os zagueiros são para defender - agora usando os pés -, o meio campo de preferência defender e o ataque ajudar o meio campo (adivinha fazendo o quê? - a marcar). Pega, pega, pega!!!
O Rio Preto tinha a posse de bola, mas para quê? Seus jogadores estavam marcados e os espaços no campo todos ocupados. A única lei impossível de burlar é a lei de Newton, onde dois corpos não ocupam o mesmo lugar ao mesmo tempo.
Equilíbrio é fundamental até que... o Mano da fiel notou que o Rio Preto não era uma das equipes do interior que faziam parte do G4, e sim disputava com Marília, Guarani e Rio Claro uma vaga para entrar na série A2 no próximo ano!
Daí o Mano foi mano e tirou Carlão (um defensor) para colocar Heverton (um armador, na primeira oportunidade, o Corinthians desequilibrou a ordem da partida. Saiu da quarta colocação para a vice-liderança com um gol daquele que acabava de entrar em campo.
Sábado os mosqueteiros pegam os moleques travessos. Será que acontecerá alguma traquinagem?
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